Projeto prevê dirigível gigante como casa voadora de luxo


Apaixonados por aviação podem começar a sonhar com uma luxuosa casa nas nuvens. O estúdio inglês Andrew Winch Designs, especializado em design de iates e de interiores, projetou uma "mansão voadora". É um dirigível com várias suítes e espaço para transportar, de uma só vez, um iate e um helicóptero, avaliado em US$ 330 milhões (R$ 856,9 milhões).

As áreas comuns da "mansão" somam 4.000 metros quadrados e a casa pode ter até 20 suítes, várias salas de jantar, espaços para conferências, spa, cinema e salão de festas. Todos esses cômodos estão em dois andares ao redor da área central, formando um anel.
No centro do dirigível fica a área de carga, grande o suficiente para acomodar um iate de 55 metros e um helicóptero. O "chão" da área de carga pode ser baixado e levantado por um mecanismo de cabos para liberar seu conteúdo.
Até o momento, a "mansão voadora" não passa de um projeto, que levaria ao menos dez anos para ficar pronto e consumiria centenas de milhões de dólares na construção.
Ele é inspirado no Aeroscraft, um dirigível criado pela fabricante norte-americana de aeronaves Aeros Corp para transporte de carga a longas distâncias.
As dimensões do Aeroscraft impressionam. Ele tem mais de 200 metros de comprimento e a altura de um prédio de 18 andares. A área de transporte tem mais de 1 milhão de metros cúbicos, com capacidade para abrigar até 250 toneladas. Para comparar, os jatos da linha Airbus A380, os maiores de passageiros do mundo, aguentam até 150 toneladas.
O veículo ainda não foi lançado. Em 2013, um protótipo de 82 metros de comprimento fez seu primeiro voo e recebeu certificação da FAA (Administração Federal de Aviação, na sigla em inglês). A companhia, agora, está produzindo dois Aeroscraft para uso comercial, um com capacidade de 250 toneladas e outro, de 60 toneladas.
O dirigível voa de uma maneira diferente da do avião. Ele pode ficar parado no ar e decolar e aterrissar verticalmente. É um sistema de gás hélio comprimido o responsável pelo seu funcionamento. Para a aterrissagem, o gás deixa o veículo mais pesado que o ar. Para a decolagem, o deixa mais leve que o ar.
Estruturas infláveis na parte de baixo do dirigível permitem que ele pouse em praticamente qualquer lugar, incluindo na água. 

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